Como Convidado

Christian Brenner Quintet – Les Belles Heures (2016)

Um trabalho maravilhoso do qual tive a honra e o privilégio de participar, ao lado de amigos e grandes músicos, reunindo a França, Bélgica, Argentina e Brasil.

Deixo a palavra com o próprio autor, reproduzindo aqui a sua apresentação no encarte do CD:

“Tenho o imenso prazer de apresentar a vocês Les Belles Heures, terceiro álbum conceitual em quinteto, composto unicamente por músicas originais. Este álbum foi realizado em dois tempos: 2014 e 2015. É fruto de quatro anos de inúmeras viagens. Belas e ricas emoções que marcaram esse período, bem como minha inspiração! Yin e yang, preto e branco e cores, masculino e feminino… «Os bons momentos» evocam a dualidade: as viagens entre dois continentes, as separações e os reencontros, o encontro de duas culturas, de dois universos musicais diferentes, mas exercendo atração e complementaridade. Dois tipos de som, duas gravações bem distintas: uma acústica com contrabaixo e piano, a outra elétrica com baixo e o som de Fender Rhodes ou Wurlitzer. Duas concepções diferentes levadas por dois solistas excepcionais evocando, de um lado, a Europa com Stéphane Mercier, e, do outro lado, o Brasil, apesar de o Cristian Andres Faig ser Argentino!

Meus agradecimentos vão antes de tudo ao meu amigo e colega Cassio Moura. Ele foi o laço em várias áreas, primeiro na amizade, depois na música. Mas, além das suas qualidades como músico, ele mostra um ouvido e um amor para a música que fizeram com que essa magia existisse. A sua guitarra é essencial neste CD; permitiu ligar os mundos, e a sua presença bem como os seus amigos permitiram igualmente os encontros necessários ao lançamento dessa obra. Estou feliz por ser seu amigo e por poder dividir a música com você.

Obrigado, Stéphane, por sua alegria, sua música e vontade de dividir esse projeto comigo, conosco. Você soube se integrar ao projeto com maestria e criatividade. Cristian Faig foi um encontro musical como raramente acontecem na vida, um encontro artístico óbvio que nos permite e nos permitirá ainda gravar outros projetos: obrigado por sua musicalidade. Arnou de Melo é um homem excepcional, sua carreira é um exemplo de musicalidade, suas escolhas são artísticas e criativas, apenas o essencial; obrigado por suas lindas notas e sua amizade. Mauro Borghezan, sua cultura musical borbulhante e generosa me conquistou imediatamente; obrigado por me fazer descobrir tantos ritmos com tanto bom humor. Vocês são praticamente os primeiros músicos que encontrei na Ilha e com os quais trabalhei durante quatro lindos anos. Prezo a sorte que teve por estar com vocês. Obrigado a Renato Pimentel por ter nos emprestado o Magic Place como playground! A Alécio Costa, por seu ouvido incrivelmente preciso e sua musicalidade, a Cassio por sua mixagem, passamos algumas horas bem agradáveis no Cara Jazz. A Ayrton, por suas lindas imagens e a realização gráfica do CD que retrata perfeitamente o espírito da música. Obrigado, caras Véronique Chéneau e Sylvie por suas correções e traduções.

Dedico este álbum a Glaucia: sua presença e seu amor fizeram com que essas músicas pudessem nascer, todas essas viagens entre a França e o Brasil abriram seu universo para mim, dando-me vontade de melhor conhecer sua Ilha, sua cultura, seu continente. Enfim, nada disso teria existido sem você. Obrigado por terem me apoiado nos meus projetos, minhas viagens e pelo seu amor: a Edouard, Nolwenn, Laurent, e aos meus queridos pais.”

Christian Brenner 2016

Luciano Bilú – Luciano Bilú (2006)

O primeiro disco do guitarrista tem participação de Endrigo Bettega (Dr. Cipó), Alessandro Kramer (Dr. Cipó), Luiz Meira (Gal Costa),  Rafael Calegari (baixo), Marco Aurélio (trombone), Nilinho (Gente da terra), Rafinha Seno e Neno (percussão Gente da Terra), Alexandre Damaria (percussão Tijuquera), Miltinho Batera, Marco Valente (baixo), Leco Balsini (teclado), Cézar Moreno (teclado), Caio Muniz (teclado), Izabela Soares (Voz), Banana do Monte Verde (surdo), Fabrício (cuíca).

Participo com um solo na faixa “BILUSAMBAROCKFUNK”.

Lu Carriconde – Parapente (2004)

Através de uma indicação da cantora Elizah, fui procurado pela Lú Carriconde, pois ela tinha algumas composições no formato voz e violão e gostaria de envia-las para o Premio Itaú de Música. Após alguns retoques na forma e arranjo, montamos uma banda de base e com um ensaio apenas, entramos em estúdio e registramos a sessão rítmica no primeiro take. A música Parapente foi concluída em apenas dez horas de estúdio.

Voz e violão nylon: Lú Carriconde

Bateria: Toucinho

Baixo Elétrico: Carlos Ribeiro Jr.

Teclados: Leco Balsini

Arranjo, Produção e Guitarras: Cássio Moura

Gravado em Fpolis/SC no Metatron Studios por Enio Snoeijer em agosto de 2004.

Louise Lucena – Louise (2002)

Desta vez o convite veio por meio do parceiro e amigo Arnou de Melo, que além de tocar o baixo estava também produzindo o trabalho da cantora Louise Lucena. Novamente uma canção de Carlinhos Niheues – Onde Camba o Rio, um samba de uma poesia belíssima que conta a história da origem do nome da cidade de Baln. Camboriú. Participaram da gravação deste CD, em outras faixas, grandes instrumentistas do cenário brasileiro, entre outros: Arismar do Espírito Santo (multiinstrumentista – São Paulo/SP), Jorginho Trompete (Poa – RS), Beto Lopes (Violão, Guitarra – Belo Horizonte/MG).

Gravado em Itajaí/SC no Porta Voz Estúdio por Arnou de Melo em 2002.   

Chiquinho Alencar – Bicho Carpinteiro (2001)

Fui convidado por Chiquinho Alencar para gravar uma faixa de seu CD Bicho Carpinteiro. A escolhida foi Maria do Amparo, composição de um grande amigo em comum – Carlinhos Niehues, que desapareceu precocemente em um acidente automobilístico em 1994. Niehues foi um espécie de padrinhona minha decisão de ir estudar música nos EUA – na verdade eu segui seus passos e foi portanto uma honra ter gravado sua música. Participam da gravação grandes músicos, entre outros, Ronaldo Saggiorato (Gringo) no baixo e Célio Balona nos teclados.

Gravado em Fpolis/SC no estúdio The Magic Placepor Renato Pimentel em 2001.

Carvalhinho – Fere Coração (2000)

A pedido do falecido jornalista e produtor cultural Aldírio Simões, dirigi juntamente com Leco Balsini a produção de cinco músicas para este CD, que juntamente com outras cinco gravadas previamente no Rio de Janeiro, completaram o CD do cantor e compositor Carvalhinho, uma das figuras mais populares do meio musical de Florianópolis. 

Gravado em 2000 em Fpolis/SC no Studium Produções Sonoras por Nico Varella.

Beto Dunker – Tempo (1999)

Primeira gravação em estúdio após o retorno ao Brasil. Beto Dunker é um velho amigo, nos conhecemos em 1980, eu tinha apenas 17 anos, estava começando a tocar e era fã do trabalho do seu trabalho junto com o Márcio Correa. Ter sido convidado para gravar uma faixa no seu disco, mais de 17 anos depois, foi uma honra para mim! Toquei violão nylon e guitarra. CD Gravado entre dez/97 e abr/99 em Fpolis/SC no estúdio Digital Performance pelo eng. Alécio Costa.

Mário Raposo – Ginga (1996)

Grande experiência do ano de 1996 onde participei diretamente de todas as etapas de produção, desde recebermos em um ensaio material totalmente novo, composto da noite para o dia, passando pela elaboração dos arranjos, gravação, mixagem, masterização, arte gráfica, prensagem dos CDs, etc. Tudo isso em um ambiente altamente profissional, trabalhando ao lado de músicos e engenheiros de altíssimo nível, em estúdio de ponta em San Diego – California – USA.

Smello – Give a Little (1995)

No ano de 1995, enquanto estava frequentando o curso de guitarra no GIT, fui apresentado ao compositor e cantor Smello, mais um brasileiro radicado nos EUA buscando um lugar ao sol na hiper competitiva industria fonográfica americana. Ele estava gravando uma ou duas músicas de tempo em tempo, de acordo com os músicos que encontrava e principalmente de acordo com seu orçamento, visando concluir ao menos dez delas e então lançar seu CD.
Até aquele momento, o material gravado foi lançado apenas como demo e em fita cassete (era 1995!!!!)
A gravação foi dirigida por Marcos Ariel, pianista, tecladista, arranjador e compositor, que mistura jazz, samba, choro e valsa em suas músicas e tem uma sólida carreira nos EUA. O curioso é que apenas alguns anos antes, eu assisti Marcos Ariel e Banda como uma das grandes atrações do Free Jazz Festival em São Paulo, e agora estava gravando uma sessão com ele, em um estúdio em Hollywood!! Foi uma sensação do tipo “não duvido de mais nada”, ou “realmente, tudo é possível…”
Gravado em maio/95 no Musicians Institute Studios em Hollywood – California – USA

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